A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu três pessoas acusadas de cometer crimes cibernéticos contra o Banco do Brasil. A quadrilha instalava sniffers, dispositivos de escuta de rede, nas agências para capturar informações e credenciais dos clientes. Batizada de “Operação Firewall”, a ação também cumpriu mandados de prisão temporária e busca e apreensão.
As investigações começaram após a prisão de um prestador de serviços terceirizado que foi flagrado instalando um dispositivo eletrônico em uma agência. Descobriu-se que os criminosos aliciavam funcionários e prestadores de serviços com ofertas financeiras para instalarem os dispositivos ou venderem credenciais de acesso. Alguns funcionários chegaram a receber até R$ 100 mil por uma credencial. Com essas informações, a quadrilha realizava saques e transferências não autorizadas.
Os prejuízos ao Banco do Brasil são estimados em R$ 40 milhões. A quadrilha tinha várias células operando em todo o território nacional, e seus membros eram capazes de acessar o sistema bancário para realizar operações, incluindo trocas de biometria e documentos de clientes.
A operação resultou na apreensão de diversos itens, incluindo celulares, veículos, uma arma de fogo e documentos suspeitos. A polícia identificou os líderes da organização criminosa e outros envolvidos, e a investigação continua para desmantelar totalmente a rede criminosa.
Fontes:
www.cisoadvisor.com.br